Nova margem

Quando sobrevivemos a tempestades do mar do destino, só sabemos depois de um tempo longíquo se terminou ou não .

O facto da vida é um facto duro! uma incapacidade do saber a que o ser está reduzido , uma informalidade ilariante que nos surpreende quando estamos estáveis numa margem ...

A estabilidade chama a instabilidade e unem-se numa onda de sentimentos que trás consigo a revolução em terra !!!

É uma maré, um rio, um oceano ... uma imensidão de agua , terra e ar *

Entre mãos *

Nada se esconde por detrás de um olhar,
aquele que diz mais que mil palavras,
que esclarece o impossível,
que inunda o pensamento e permanece na alma.

A distância acende a razão,
desperta a saudade e agarra um coração !

O inesperado surge, entre mãos num pensamento permanente*

Hoje não sou mais do que tu

" Se quando tu voltares,
Se for já muito tarde,
Se eu não for capaz de perguntar
Porque demoraste. "

A música a mover os sentidos que o "se" esconde dentro do ser partido,

" Se me ouvires cantar,
Todas as palavras
Servem para procurar
A imagem do teu rosto "

Não adianta encontar o conceito, a formula, trata-se de uma equação impossível !!!!!!!!!! será?

Aquelas que um dia construirão um castelo

A alma não cabe só num vazio tao grande , o espaço imana a capacidade , a destreza de caminhar lado a lado . . .

Somente a razão , essa , me faz crer naquilo que o medo me arranca da pele , é veloz , corre mais que a razao de ser , de ter , de sentir . . . a bússola nao sei se existe !!!!!*

"o caminho faz_se caminhando "

*

Numa palavra sem me tocar . . . perdura a incerteza da certeza ser certa ou incerta . . . . . . . . . . PORQuê ? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . Eu quero as palavras que me tocam * . . . . . . . . . . .

pergunto . . . não posso mais, eu não posso mais . . . . . . . . . . . . . . . . . .

*

( mais uma vez a musica a escrever por mim ) ",

" A ação nem sempre traz felicidade, mas não há felicidade sem ação" . (Benjamin Disraeli)

Quando me olho ao vento
reflecte a imagem que eu era , tinha ,
vislumbro_a naqueles que mais gosto ,
tanto negra como sem cor ,
era ela , aquela !

Porque hoje a libertei , jamais a prenderei a mim,
a angústia agarrada ao medo ,
meus (ini)migos tanto tempo,
sempre junto a mim .

Hoje vejo como se entrelaçaram em tantos mais ,
e angústia volta , nao em mim,
mas na força da razao , que agora ,
vÊ com a nitidez a forma fugaz cmo age ,
a injustiça perdomina na justiça,
a infelicidade na felicidade,
a saudade na razao,
e o coração , esse lá fica , sem unica ponta capaz de agir !

Agarro, não , sozinhos doí demais,
sozinha doeu demais,
a minha mão é minha, vossa, a razao e força muito maior,
é a minha, tua , e será do mundo ,
a racionalidade vai ser rainha da terra !!!

" Alguma vez olhaste o medo nos olhos , porque o amor é medo, e disseste: não quero saber ? "

OLHA-ME , como puderes olhar !

se a força dele é capaz de tudo , peço-te . . . a ti , medo ,sem palavras e palavrinhas , com um olhar . . . olha-me como forma de liberdade e solta-me de ti !!!

Deixa-me ser capaz de dizer_te NÃO QUERO SABER !!! Deixa, não persistas em ofuscar minha vontade !